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Enviada em: 20/01/2018

Com o avanço da globalização, o jornalismo tem-se propagado de maneira instantânea em todo o mundo. Entretanto, existe uma grande parcela de notícias falsas compartilhadas por meio destes, interferindo na distinção do que é real ou não. Tais notícias irreais- também denominadas de hoax- provocam consequências danosas à sociedade e aos indivíduos afetados.        Decerto, com o surgimento da sociedade, as chamadas “fofocas” também apareceram. Porém, com o recente avanço das redes sociais, a difusão de boatos tomou proporções ainda mais danosas, visto que a comprovação de que a notícia não é verdadeira não chega a todos os que a receberam. Assim, a sociedade vive em torpor, de maneira alienada, sem saber a verdadeira realidade. Essa problemática, portanto, infere o estado de anomia social, conceito este defendido por Durkheim.        Além disso, outra inferência é a maneira como as notícias falsas afetam os indivíduos envolvidos. Querendo prejudicar o próximo, algum cidadão decide propagar um boato para denegrir a imagem daquele, sem medir as reais consequências disso. Outrossim, indivíduos são insultados, agredidos ou até mortos por algo que não fizeram. Ademais, uma notícia a ser relacionada é o resultado das eleições dos Estados Unidos da América, em que foi comprovado que as notícias falsas contra o Partido Democrata e a Hillary Clinton influenciaram no resultado final.        Em suma, apesar do positivo avanço da tecnologia, é necessário mitigar as ações de notícias falsas. Cabe ao Poder Legislativo a criação de leis que punam o criminoso; cabe à Polícia Federal o maior vistoriamento das redes sociais, a fim de notificar quem propagar boatos a retratar-se. Cabe às Mídias e Escolas promoverem propagandas e palestras que conscientizem os cidadãos a procurarem a veracidade dos fatos, além de não contribuírem no compartilhamento dessas notícias. Dessa maneira, será possível contribuir com a verdade, criando uma sociedade justa e solidária.