Materiais:
Enviada em: 21/01/2018

Desde os primórdios da humanidade, a mentira é usada pelo ser humano como meio de relativizar ou aumentar situações do cotidiano, sendo repassada pelo boca-a-boca feito entre vizinhos, amigos ou familiares. Contudo, com o surgimento da internet, no final do século XX, as mentiras tomaram outro patamar na sociedade. Hoje, os boatos espalham-se pelas redes sociais instantaneamente, alcançando milhões de pessoas. Dessa forma, na era dos clicks, na qual visualizações rendem dinheiro, pessoas mal-intencionadas aproveitam-se da desinformação para lucrar, criando Fake News. Além disso, a educação digital precária contribui para a intensificação de tal problema.        A falta de controle a quem pode ou não divulgar informações é um dos principais problemas da internet. Dessa maneira, qualquer pessoa pode anonimamente pode criar notícias falsas, que por seu conteúdo alarmante ou difamatório atraem visualizações rapidamente. Com isso, seus autores obtém lucros a custa de calúnias contra pessoas muitas vezes inocentes.        Ademais, a educação tecnológica deficitária relaciona-se à propagação descontrolada das Fake News, já que, ao não checar as informações que consomem em sites idôneos, muitos usuários acreditam em qualquer notícia que aparece em seu Facebook. No entanto, esse nem é o maior problema, uma vez que, além de serem enganados pela notícias fantasiosa, os próprios internautas compartilham tais informações, criando uma corrente de notícias falsas.       As Fake News são, portanto, um grave problema, que desinforma milhares de pessoas e gera lucro a criminosos. Para resolver tal situação, os sites de jornalismo confiável devem criar mecanismos de verificação de notícias falsas, nos quais profissionais qualificados possam checar os fatos e confirma-los. Além do mais, o Governo deve criar leis que punam as Fake News, aplicando aos seus autores penas de reclusão severas.