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Enviada em: 21/01/2018

A globalização e a tecnologia do século XXI proporcionam uma rapidez de disseminação nunca antes vista: fatos, mensagens e notícias, nem sempre verdadeiras, são transmitidas em questão de segundos. Na Grécia Antiga, ao estudar a lógica, Aristóteles definiu o conceito de falácia como um enunciado falso que possui confusões, visando a verossimilhança. Milênios depois, o fato se repete com um novo nome: "fake news", termo derivado do inglês que significa notícia falsa.       As fake news apelam pela curiosidade do receptor, através do sensacionalismo e a implícita confusão transmitida pela mensagem. O objetivo geralmente é alcançar um maior público de acessos publicitários que, a posteriori, se transformarão em matérias vendidas e disseminadas para a sociedade.       O compartilhamento dessas notícias geralmente é feito por pessoas que não possuem ciência da contravenção. Devido títulos e manchetes escandalosas, a dispersão é cada vez mais veloz. No entanto, ambos o compartilhamento e a elaboração destas, constituem crimes virtuais muitas vezes associados a danos morais como injúria e difamação, podendo ocasionar problemas para muitos desinformados.       Por conseguinte e diante do exposto, faz-se necessário que os próprios meios midiáticos de alto alcance através de investimentos governamentais, elaborem propagandas e publicidades para gerar a conscientização da existência deste problema, aconselhando a checar as fontes e a procedência das notícias antes de compartilhá-las e julgá-las verdadeiras, pois, como Descartes já dizia, a dúvida é a origem da sabedoria. Nas escolas podem haver debates entre os corpos discente e docente para discutir a atual confusão que o meio jornalístico enfrenta em apresentar verdades.