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Enviada em: 28/01/2018

É notório que com o advento e rápido avanço dos meios de comunicação, principalmente da internet, toda e qualquer informação circula o mundo. No entanto, têm-se hoje, com frequência, a disseminação de boatos e mentiras de forma nefasta. Tal situação corrobora para um cenário repleto de pessoas acríticas e também indivíduos que não fazem bom uso da tecnologia.  Nesse contexto, notícias falsas, mas que parecem verídicas, são compartilhadas de forma não apenas rápida, mas intensa, sejam elas por apresentarem uma linguagem alarmante ou ainda um conteúdo de forte comoção. Foi, por exemplo, o que ocorreu com o Dr. Dráuzio Varella, em que se foi divulgado sob o seu nome que o exame de mamografia poderia causar câncer, consecutivamente levando pessoas a não realização do exame e, além disso, a desconstrução da integridade e imagem do doutor. Isso evidencia, por conseguinte, a gravidade de uma boato.    Sobre esse prisma, é de conhecimento geral que o problema não é a internet, mas como ela é utilizada. Sob esse nicho reflexivo, indivíduos lançam na "web" falsas notícias-isso em detrimento dos menos favorecidos informativamente- para arrecadação lucrativa pessoal. Não obstante, a precária conscientização dos usuários leva não só a uma sociedade que encontra-se constantemente fadada a repercussão de boatos, mas também na formação de seres acríticos.    É fulcral, portanto, que o Governo invista na educação digital da sociedade, a fim de que haja bom uso da tecnologia e construção do senso crítico populacional. Logo, para isso, faz-se necessário que os entes do Governo lancem palestras e disseminem folhetos através de seus órgãos concedentes, que visem aos usuários os cuidados e identificação da fonte de notícias. Além disso, é necessário também, a ministração de propagandas por meio da mídia com interesse de conscientizar sobre os riscos de divulgação ou compartilhamento de notícias sem teor verídico. No mais, é importante que as punições jurídicas sociais sejam transparentes.