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Enviada em: 24/01/2018

No mundo contemporâneo, percebe-se, com a liberdade de expressão adquirida no contexto tecnológico, o aumento de notícias e publicações sem compromisso com a autenticidade, seja para ganhar notoriedade, seguidores online ou obter ganhos financeiros e políticos. Contudo, essa prática interfere e influencia a visão de muitos a cerca do real acontecimento.     A internet permite a publicação e leitura de infinitos artigos e notícias. Entretanto, para o incentivo do uso desta, são oferecidos lucro monetário e prestígio social para quem alcançar um grupo abrangente e conseguir sempre aumentar o número de visualizações em vídeos ou textos publicados, o que origina uma disputa entre repórteres do meio digital e pessoas comuns, conhecidos como blogueiros, tentando ganhar visibilidade. Para isso, usam dos elementos disponíveis para chamar atenção,mas, com frequência, transformam o texto em algo sensacionalista.    Semelhante a isso, é válido avaliar a ótica egoísta de pessoas sem qualificação ou conhecimento do assunto que escrevem artigos e notícias falsas a fim de ganhar dinheiro, sem se importar com a mensagem que passa para os outros indivíduos, e até mesmo atingir uma figura pública, ato capaz de mudar o pensamento da população em geral,e pode alterar, por exemplo, resultados de eleições.    Apesar de ser considerado crime em alguns casos, como perjúrio, as notícias falsas da internet são muito perigosas e podem atrapalhar investigações e análise dos reais fatos. Essa prática incontrolável, está disponível a todos, mas é fácil identificar o autor da matéria. Logo,o poder público poderia conceder à agência brasileira de inteligência -ABIN- o poder de usar programas para localizar quem postou algo mentiroso online, para tirar da rede ,e, à polícia, para pegar e punir os culpados dessas ações, e criar métodos legislativos para que esses comportamentos na era dos computadores sejam realmente desmotivados. Desse modo, alcança-se uma sociedade mais honesta em seus julgamentos e escolhas.