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Enviada em: 30/08/2018

Ostentação Enraizada   O sociólogo Zygmunt Bauman expõe em sua obra -Modernidade Líquida- uma sociedade onde as relações interpessoais estão fragilizadas, cujos valores estão em crise. Nesse contexto, a cultura de ostentação está veiculada à busca pela aceitação e felicidade conforme a capacidade de consumo. Assim, o indivíduo torna-se insaciável e infeliz e a mudança nos valores sociais é cada vez mais necessária.   Primeiramente, a procura pela credibilidade social tem raízes históricas. O sistema político absolutista, na Idade Moderna, media o poder do rei e da nobreza por meio da ostentação de riquezas e luxos. Alem disso, a chegada da Revolução Industrial mudou as relações sociais, trazendo o capitalismo, introduziu o consumo excessivo no meio urbano. Logo a cultura de ostentar vem enraizada, dificultando sua desapropriação.   Em contrapartida, a Industria Cultural manipula o comportamento da sociedade pelos meios de informação e comunicação. A mídia estimula a compra e uso pela publicidade e propaganda de forma instantânea, à medida que um objeto se torna obsoleto, com isso, o desejo de "ter" nunca está concreto, Ademais, o meio crediário no Brasil formou uma população endividada e presa a financiamentos e parcelamentos, excedendo o seu limite financeiro e psicológico, formando cidadãos alienados,   Portanto, fica claro que medidas são fundamentais para combater os malefícios da ostentação. O Governo Federal em parceria com o Ministério da Cultura deve promover eventos nas escolas, nas ruas, de caráter educativo e de conscientização no consumo,