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Enviada em: 23/10/2018

Segundo, o vencedor do prêmio Nobel da Paz, Nelson Mandela, depois de escalar uma montanha se descobre que existem muitas outras para escalar. Tal frase relaciona-se à nefasta cultura de ostentação do século XXI, onde o ser da lugar ao ter. Nesse contexto, põe-se como agravantes os hábitos de consumo incentivados pela mídia, e as abundantes exposições recorrentes dos dias atuais. Haja vista, que a cultura de ostentação é um mal, ela deve ser desfeita pelos agentes adequados, a partir da resolução dos entraves vinculados a ela.     Em primeiro lugar, ressalta-se as grandes campanhas de publicidade para incentivar o consumo.  Essas campanhas pregam que para ser feliz é preciso ter o carro do ano, roupa de marca, entre outras luxúrias. Contrapondo, o filósofo grego, Aristóteles, que pregava a felicidade como aprimoramento das virtudes morais e intelectuais. Diante disso, os veículos de comunicação manipulam a população para  está ter um comportamento  consumista, visto que, o capitalismo visa o lucro acima das virtudes.       Outro ponto, é a necessidade de aparecer. Com a chegada das redes sociais, ganhou-se notoriedade as famigeradas ''curtidas'' nas fotos. Nesse cenário, vive-se um fenômeno de exposição na rede, onde à busca pela foto perfeita é o que dita  as regras. Não é raro as mortes causadas em decorrência de acidentes na busca de um autorretrato, de acordo com pesquisadores da Universidade de Pittesberg, nos Estados Unidos, 15 pessoas morreram por causa de fotos em 2014. Ademais, esse ambiente deve alertar as pessoas, já que, a necessidade de se expor por meio de fotos está ultrapassando até mesmo à vida.       Diante do exposto, é imprescindível que o Ministério da Educação, junto as mídias sociais (''Facebook'', e  ''Twitter'') conscientize a população sobre os perigos da cultura da ostentação, por meio de palestras nas escolas, e videos na internet, realizados por atores famosos que usufruem de grande influência nas massas populares. Para mostrar a população, que como Aristóteles discursava, o ser traz a verdadeira felicidade, e não o ter. Ademais, as palestras devem incentivar a população para uma autocrítica, por meio da doação de livros de filosofia, para incutir a leitura, e um consequente pensamento filosófico. E assim, o ter dará lugar ao ser.