Materiais:
Enviada em: 24/12/2018

No findar do século XVIII com a Primeira Revolução Industrial e a massificação da produção com o fordismo, o consumo ganhou espaço mais evidente entre os cidadãos. Entretanto, essa necessidade de aquisição ainda persiste hodiernamente como um falso valor intrinsicamente relacionado à conjuntura social. Nesse panorama, não se deve negligenciar os impactos pessoais e os danos ambientais.        Em coadunação com o pensamento do sociólogo Émile Durkhein, o fato social exerce coerção sobre os indivíduos. Nessa perspectiva, os mecanismos publicitários influenciam as pessoas, por incutir uma mentalidade de que é preciso consumir para estar integrado à sociedade. Desse modo, crescem os infortúnios, como dívidas, haja vista que pela busca de alcançar os padrões do mercado, como roupas de marcas relevantes, para poder fazer postagens nas redes sociais, as pessoas fazem uso de forma inconsciente de parcelamentos nos cartões de crédito.       Sob outro viéis, o modo de produção conhecido como “Toyotismo” usa como estratégia a diversificação e a baixa durabilidade dos produtos. À vista disso, os industrializados estão em constante inovação no mercado, o que leva a tornar os bens adquiridos, sobretudo de tecnologia digital, obsoletos de forma rápida. Nesse contexto, essa volatilização gera um aumento no consumo e, consequentemente, nos impactos ambientais, visto que os materiais descartados não são facilmente degradáveis, formando lixo e poluição hídrica, fruto de uma sociedade que supervaloriza o ter.        Por conseguinte, é imperioso que as escolas orientem o alunado pela busca de um consumo equilibrado, com o fito de que esse não seja determinado por uma necessidade de mostrar-se socialmente. Outrossim, urge ao ministério do meio ambiente fazer campanhas, com o intento de formar pessoas que consigam adquirir os produtos de forma consciente sem agredir os bens naturais. A partir dessas medidas, espera-se atenuar a problemática causada pela valorização da ostentação no século XXI.