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Enviada em: 20/04/2017

Ostentação.Exibição.Esbanjamento.Conceitos conhecidos e bastante exercidos na contemporaneidade.Tais expressões podem não oferecer um papel benéfico na sociedade,pois estão ligados ao consumismo e a associação do indivíduo com seus bens materiais,sendo esquecido,portanto,de seu caráter e essência.        Segundo Zygmunt Bauman,a modernidade sofre com a perda da sensibilidade humana.Tal infortúnio tem por uma de suas razões,a alta valorização que o ser humano cede aos bens materiais do próximo,colocando,de modo que,esses pertences sendo fatores tácitos para sua aceitação pela sociedade.         A ostentação é caracterizada pelo "ter",logo,gera uma cadeia de consumo por parte do indivíduo, com o objetivo de possuir sempre o produto mais atual,que componha mais funções,ou que se difira de alguma forma de seu modelo defasado.Esse comportamento gera o denominado consumismo,que muitas das vezes ultrapassam o limite financeiro de quem o faz,tendo como consequência dívidas financeiras.           Desde a antiguidade, a hierarquização social era dividida conforme os pertences individuais,onde muitos reis esbanjavam suas riquezas,demostrando seu nível de poder,por conseguinte,a maior parcela dos cidadãos atualmente que costumam ostentar seus bens,tem como objetivo sentir-se superior,e evidenciar seu prestígio econômico em detrimento do outro.           O indivíduo tem como responsabilidade, a mudança da visão que impõe sobre o outro, não relacionando alguém ao seu poder de compra,mas buscando achar um caráter, valorizando-se a essência.Tais fatos evidenciam a importância da evolução pessoal,que por fim ,atinge a sociedade gradativamente.Aristóteles afirma que :"A felicidade não se encontra nos bens exteriores", frase na qual deve manter-se prevalecida e executadas no contexto moderno.