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Enviada em: 29/04/2017

Da forma como é apresentada a teoria da Indústria Cultural de Max Horkheimer e Theodor Adorno, a sociedade brasileira contemporânea está completamente alienada a ideais capitalistas. Os indivíduos em sua maioria se preocupam mais com seu status e o que tem para mostrar, do que com suas características e qualidades. Por mais que a necessidade de ostentar domine em maior parte classes menos favorecidas, afeta também àqueles com boas condições financeiras que podem acabar sem nada.     O primeiro aspecto a ser considerado é a ostentação como mecanismo de inserção social. Tal pensamento domina o povo de classes mais pobres, mas se apresenta no cotidiano de indivíduos com melhores condições. Desse modo, muitos pensam que por apresentarem itens de determinadas marcas, podem ser mais respeitados ou bem tratados na sociedade. Nesse contexto faz-se necessárias maior conscientização do povo, sobrepondo o ser ao ter.    Outro aspecto a ser considerado é a interferência da mídia através de propagandas no pensamento dos indivíduos. Diversas campanhas publicitárias levam à acreditar que tudo o que é apresentado será realizado por seu produto. A estratégia de marketing é utilizada em sua maioria por grandes marcas e com nome no mercado, com o intuito de mostrar que seu produto é o melhor. Nesse âmbito, cabe maior controle sobre tais empresas visando o melhor para a sociedade.    Diante do exposto pode-se inferir que a ostentação pode acarretar diversos problemas, inclusive financeiros, aos cidadãos brasileiros. Com isso, recai sobre o Governo a responsabilidade de uma maior fiscalização sobre as propagandas veiculadas pelos principais meios de comunicação. Ademais, cabe aos pais em conjunto com a escola, maior instrução sobre as crianças de que status não importa no cotidiano. Além disso, espera-se que as próximas gerações possam valorizar mais as relações na sociedade.