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Enviada em: 15/05/2017

O ser, ou o ter   Nas ultimas décadas a situação econômica de muitos brasileiros mudou significantemente para melhor, e por consequência o empoderamento a cerca de bens vem se tornando cada vez mais comum.  Em vista disso, ainda existe um paradoxo comum: ao mesmo tempo em que o estado social de vários melhoraram, ainda se torna evidente a exclusão social. Como alternativa para minimizar esse problema, muitos dos excluídos passam a entrarem em dívidas que em muitas vezes se torna incompatível com seu orçamento.     A moda ostentação brasileira tem origem do movimento norte-americano "Bling Bling", que foi popularizado por rappers que exibem jóias, roupas e carros de grande valor, afim de mostrar a nova ascensão social.  Porém, no Brasil muitos que fazem questão de "ostentar", na verdade tem dificuldades em pagar o aluguel, ter um plano de saúde, mas não deixam de consumir bens de consumo supérfluos.   Em contrapartida, muitos das pessoas ricas também fazem questão de mostrarem seus privilégios, por exibirem comidas caras e  viagens fotografando e compartilhando por meios  de suas redes sociais. Não obstante, os prejuízos à parte dos que tem a classe social inferior se torna inteiramente comprometida por se frustrarem com a real incompatibilidade e com as dívidas advindas do consumo excessivo.   Torna-se evidente, portanto, que a sociedade precisa recuperar a capacidade de refletir sobre seus valores e deixar de ser completa vítima das facetas do capitalismo. Em primeiro lugar, a conscientização deve partir dos próprios indivíduos, que dão mais valor ao que têm em vez do que são. A escola como educadora deve auxiliar na construção desses valores desde cedo. É importante, também, que a mídia, sendo o principal veículo de propaganda, não faça distinção de classes ao criar um público-alvo para um determinado produto.