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Enviada em: 25/05/2017

No Brasil, pode-se notar uma cultura influenciada pelo consumismo e pela supervalorização materialista. O exibicionismo pessoal nas redes sociais acaba por estimular as pessoas ao consumismo. As consequências para esse problema são observadas nas classes menos favorecidas economicamente, onde os desejos de consumo acabam por esbarrar na realidade social do indivíduo.       Em relação a superexposição da sociedade nas redes sociais, pode-se observar o desejo de apresentar uma boa aparência, de estar vestido com roupas e acessórios de grife. As redes sociais, como “facebook” e “Instagram”, são grandes exemplos de locais onde ocorrem as maiores influências de consumo. Pessoas famosas usam suas páginas virtuais para divulgar roupas e produtos em geral, estimulando o consumismo. Como reflexo, nota-se que o consumo ultrapassou a barreira do necessário e passou para a necessidade de ter para mostrar.       No que diz respeito ao consumismo de classes econômicas menos favorecidas, é perceptível que também são influenciadas pela geração ostentação. Entretanto, em virtude de seu baixo poder aquisitivo, buscam meios como, compras parceladas de muitas vezes, provocando o aumento da inadimplência. Esse novo comportamento da sociedade tem provocado, além de problemas financeiros, crises de existencialismo, onde as pessoas que apresentam o perfil de consumidores compulsivos só conseguem se enxergar na sociedade se expondo nas vitrines virtuais.       Portanto, a compulsividade por compras e o exibicionismo é um problema social que vai além de prejuízos financeiros. Espera-se que o fator ostentação e o consumismo em classes baixas sejam tratadas com real importância pelas esferas sociais. A escola e a família possuem um papel modelador da personalidade dos jovens e cabe a elas, trabalhar aspectos sociais de convivência, mostrar os prejuízos econômicos e sociais que a compulsividade pelo consumo trás à sociedade contemporânea.