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Enviada em: 30/05/2017

Na filosofia helenística, o foco dos pensadores era a ataraxia, isto é, a imperturbabilidade da alma. Algumas correntes filosóficas surgiram nesse período e vale mencionar o cinismo, que acreditava que os bens eram desprezíveis. Com o passar do tempo, o progresso fez essa corrente entrar em desuso e a ostentação difundiu-se. Nesse contexto, destacam-se a adoção do capitalismo e os movimentos históricos.        Com a adoção do capitalismo como  modelo econômico na maioria dos países, a propriedade privada tornou-se uma ferramenta de estratificação social, na qual classes econômicas diferentes não exercem a mesma influência. Logo, a ostentação trouxe a ideia de status e elevação social que, futuramente, levariam à autorrealização. Sendo assim, houve um consentimento de que a essência não era importante, mas a posse.        Ademais, houve movimentos que consolidaram a importância da posse. Vale mencionar a Guerra Fria, que ocorreu após a Segunda Guerra Mundial entre os Estados Unidos e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Ambos participaram de uma corrida armamentista e espacial, a fim de exercer influência econômica e política e consagrar-se como uma potência mundial.           Portanto, é notório que a ostentação não é um problema exclusivo do século XXI. Para impedir seu crescimento exponencial, o Estado, aliado às instituições fiscalizadoras de propaganda e divulgação, devem controlar os meios de comunicação de massa, como a televisão e o rádio, a fim de amenizar o desejo pela ostentação. Desse modo, o ser seria valorizado e a sociedade não daria demasiada importância aos bens.