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Enviada em: 29/08/2017

"O ser humano é aquilo que a educação faz dele". A frase do filósofo Immanuel Kant, faz alusão ao importante papel que a educação tem na formação do cidadão. Nessa perspectiva, o problema da ostentação na sociedade brasileira é cultural, de modo que se perpetua no eixo pegagógico, sendo necessário a intervenção da escola, em consonância com o a participação familiar.    Ademais, o consumismo no Brasil vem crescendo muito e trazendo consequências morais aos valores da população. Nesse ínterim, a mídia influencia muito no posicionamento capitalista que uma parcela significativa que os brasileiros tem, em mostrarem seus bens, haja vista na busca de serem "aceitos" na sociedade. Indubitavelmente, a questão de possuir um bem material para mostrar atinge todas as camadas sociais, visto que vestir uma roupa de marca ou usar um relógio caro, se torna mais importante do que os valores éticos que uma pessoa pode ter.    Outrossim, a sociedade acaba tendo uma dificuldade em entender a diferença entre a necessidade e o desejo, na grande maioria das vezes influenciada pelo capitalismo opta pelo desejo de mostrar ao próximo que pode ter. Nesse sentido, a exclusão social cresce muito com o consumismo em excesso, por exemplo, enquanto algumas pessoas ostentam roupas em demasia, outras não tem nem um guarda-roupa, muito menos uma casa para morar.    A problemática da ostentação na sociedade brasileira no século XXI, portanto, trata-se de uma mácula que deve ser solucionada gradativamente. Sendo assim, faz-se necessário que o Ministério da Educação implemente nas escolas, aulas sobre os riscos e as consequências da ostentação. Além disso, é necessário que as Famílias desde cedo conscientizem seus filhos sobre o asssunto, com o intuito de formar cidadãos mais preocupados com a educação e a ética, ao invés do consumismo.