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Enviada em: 12/08/2017

As propagandas midiáticas incitam a população ao consumo exacerbado. Destarte, confunde-se o "ter" com o "precisar". Ou seja, a pseudo ideia de felicidade quando associada unicamente ao acúmulo de bens materiais possui um único objetivo: ostentar.   No século XIX, os aristocratas por serem senhores da nobreza responsáveis por ocupar os principais cargos da sociedade, já demonstravam autoridade sob os trabalhadores ressaltando o valor monetário como motivo para menosprezar os trabalhadores, vulgo escravos. Assim, torna-se evidente que classes sociais ainda são usadas como justificativas para definir um povo como melhor ou pior que o outro.   Por esse ângulo, indústrias e empresas descartam produtos facilmente. Defini-se, portanto, como obsolência programada. Isto é, o intuito principal é substituir um eletrônico por outro mesmo que aquele esteja em bom estado de uso. Nessa perspectiva, inverte-se os reais valores. Objetos tornam-se mais valiosos que o próprio ser humano. Assim, compreende-se a canção Filosofia de Noel Rosa onde afirma que aquele que não é rico precisa fingir que é para não ser zombado.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A mídia, primeiramente, responsabiliza-se por aplicar o método cartesiano antes de publicar suas propagandas que consiste em: verificar, analisar, sintetizar e enumerar. Com essa ação torna-se possível o consumo consciente da população. Por fim, as instituições de ensino como órgãos mister na formação secundária do ser humano devem influir os alunos sob influência do imperativo categórico de Kant que pontua o tratamento dos indivíduos como pessoas de dignidade e não como um objeto que usa da ostentação como meio para se vangloriar em detrimento dos que possuem rendas inferiores.