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Enviada em: 28/07/2017

A ostentação tornou-se um valor do século XXI de modo que pessoas divulgam marcas consagradas, as vezes sem perceber, por status. São propagandas ambulantes que, unido a outras estratégias de marketing, ajudam a mídia a vender sonhos e criar indivíduos consumistas de diversas idades. Porém, ao criar alienados que associam comprar a felicidade, acabam causando problemas ambientais e financeiros para a sociedade.       O crédito fácil oferecido pelos sistemas bancários unido à falta de consciência financeira,ocasionada pela ausência da educação da mesma , e ao marketing selvagem criado pelo capitalismo gera adultos financeiramente desequilibrados e consumistas compulsivos, o que contribui para o aumento do índice de endividamento. Ademais, como é retratado na obra Eu Etiqueta, de Carlos Drummond de Andrade, as pessoas passaram a pagar para se tornarem anúncios vivos, influenciando outras a fazerem o mesmo e se sentindo orgulhosas por estarem na moda.        Além de causar um aumento significativo da poluição, consumo incontrolável da sociedade tem levado a uma superexploração de recursos, fato que, a longo prazo, pode causar o esgotamento ou escassez dos mesmos, comprometendo o equilíbrio ambiental. Em conjunto a isso, com o surgimento das redes sociais, o poder da propaganda aumentou por meio de selfies de pessoas bonitas e sorridentes ostentando marcas caras e, desse modo, vendendo sua imagem e causando em terceiros, independente da classe social,  o desejo de  ter o que elas tem para se sentir como elas sentem e dessa forma, fazerem parte do grupo a qual pertencem, que julgam ser melhor. Trata-se do ciclo de venda e compra da sociedade moderna.       Portanto, medidas são necessárias para a resolução desse impasse. Logo, o Ministério da Educação, em conjunto ao Ministério do Meio Ambiente ,deve organizar palestras, ministradas por administradores e ambientalistas, com o intuito de educar e conscientizar as próximas gerações, gerando, assim, consumidores conscientes.