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Enviada em: 14/08/2017

Obs.: meu teclado está sem crase, por isso não há "a" craseado nas seguintes situações: linhas 16 e 18 (indicadas por "A")    Com o desenvolvimento acentuado dos instrumentos de publicidade e propaganda nas últimas décadas, um maior número de produtos torna-se conhecido da população. Muitas pessoas compram esses produtos com o objetivo de ostentarem. Contudo, a ostentação não é um valor exclusivo do século XXI, apesar de, na contemporaneidade, gerar desequilíbrios financeiros de muitos indivíduos e corroborar a cultura do supérfluo.     Nesse sentido, o ato de ostentar estimula a sobrevalorização dos bens materiais em detrimento da personalidade individual. Inserida em uma cultura capitalista, a ostentação atual confere mais importância a “mostrar” aos outros o que se comprou do que a se aproveitar daquilo que foi obtido. Percebe-se tal situação nas letras de músicas do gênero “funk”, em que se relata o sucesso com mulheres devido A posse de carros e casas de alto custo.   Ademais, comportamentos que visam A ostentação aumentam em demasia os gastos de qualquer um. Para poder ostentar, deve-se adquirir mercadorias de alto valor, o que não é condizente com a situação econômica da maioria das pessoas, as quais, na ânsia de obterem produtos reconhecidos, endividam-se. Muitos desses indivíduos moram em zonas periféricas e, desse modo, veem suas condições de vida piorarem.   Deve-se, portanto, tomar medidas que instruam a população sobre controle orçamentário e que desestimulem o exagerado consumismo.             Dessa maneira, é importante que Governo Federal, em associação com empresas, proporcionem cursos a longa distância ou presenciais, sobre controle pessoal de gastos. No campo da educação, as escolas devem intensificar o estudo da lógica capitalista por meio do aumento de palestras e de discussões entre os próprios alunos.