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Enviada em: 16/08/2017

Desde a colonização o “ostentar” se fez presente, com o exemplo da coroa portuguesa ser vista como a elite econômica que esbanjava riquezas e dotes de grande valor. Consoante, na contemporaneidade, com o consumismo e a cultura de massa a sociedade se encontra em competição pela atenção de outros indivíduos, pois o atual dilema é “quanto mais melhor”. Dessa maneira muitas pessoas se encontram em dívidas e sobre influência de estereótipos que geram ainda mais a desigualdade social.         Em primeiro lugar, é necessário ressaltar que, de acordo com o filósofo Thomas Morus :” Nenhum homem é uma ilha.”, logo é notório que os indivíduos vivem em grupo, cujo a convivência gera uma competição de quem é “melhor”. Com o conceito de mímesis (cópia ou imitação), as redes sociais contribuem para a proliferação de uma moda, como também, influência nos estereótipos e a necessidade de ser igual . Com isso, muitas classes sociais são atingidas e consequentemente a exclusão social se agravará por quem não conseguir seguir os padrões impostos.         Ademais, com a ascensão do capitalismo há a fabricação de produtos com obsolescência programada, posto que, tudo é adquirido e esquecido de maneira rápida. Assim, de acordo com o Serasa, em 2016, 60 milhões de brasileiros totalizaram cerca de 256 milhões de reais em dividas. Consequentemente a necessidade de status perante as redes sociais e socialmente, a população vive em uma modernidade líquida, de acordo com o filosofo Zygmunt Bauman , gerando estereótipos e identidades falsas.        Outrossim, com a difusão de marcas pelas redes sociais, houve a maior presença de blogueiras e métodos de influência sobre tal. Portanto, com a fragilidade e a necessidade de mostrar-se superior ou fazer parte do estilo atual, a insatisfação faz com que a população compre mais e mais. Evidentemente, haverá um acumulo de lixo e maiores dívidas dentro da população, sendo que esses valores materiais não agregam nos valores intelectuais.        Diante do exposto, medidas são necessárias para que os princípios pessoais não se alterem devido posição capitalista na necessidade do “ter”. Como por exemplo, ações educativas em escolas para que as relações sociais não se baseiem em bens materiais. Como também, o apoio midiático para não distinguir classes sociais durante as propagandas. E, sobretudo, a conscientização do próprio individuo em relação á competitividade, o esbanjamento e a competição, pois tais ações implicam nas relações sociais de maneira pessimista.