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Enviada em: 06/05/2018

De acordo com o ganhador do nobel Albert Schweizer, o mundo se tornou perigoso pois os homens aprenderam a controlar a natureza antes de aprenderem a se controlar. Tal afirmação é essencialmente verdadeira quando em relação a obsolência programada, prática muito comum na indústria de bens de consumo mas que põe em risco a confiança do consumidor e lesa seus direitos, além de causar danos ao meio ambiente por conta do descarte frequente de produtos.           Em primeiro lugar, a obsolência programada é uma prática comum na indústria pelo fato da mesma se situar em um contexto capitalista. Pois, de acordo com essa mentalidade, é mais vantajoso para os fabricantes estabelecer uma vida útil ao produto e assim lucrar com compras periódicas do que prezar pela durabilidade dos mesmos. Porém, tal comportamento põe em risco a confiança do consumidor no fabricante, pelo fato do mesmo se sentir lesado. Além disso, o ato é ilegal nos casos em que o cliente não é informado sobre a durabilidade exata do produto.          Por outro lado, as consequências da obsolência programada são mais graves quando é considerado seu efeito no planeta a longo prazo. Dado que, os bens de consumo atuais são constituídos de materiais que demoram séculos para se degenerar e integrar novamente a natureza. Dessa forma, o resultado é lixões lotados de material tecnológico cujo descarte muitas vezes foi feito de maneira incorreta, de maneira que intoxicam o solo além de se acumularem, poluindo o meio ambiente.                Em síntese, para tornar o homem mais consciente e o mundo - De acordo com Albert Scheitzer - menos perigoso, mudanças se fazem necessárias. Logo, o Governo Federal, por meio de uma lei, deve responsabilizar as empresas para que disponibilizem postos de recolhimento de seus produtos e o subsequente encaminhamento para o descarte ecológico, com o intuito de minimizar os efeitos da obsolência programada sobre o meio ambiente. Além disso, é interessante que grupos de defesa dos direitos do consumidor, realizem palestras que esclareçam a população sobre seus direitos, em locais públicos e com a concessão da prefeitura.