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Enviada em: 06/08/2018

O fordismo, modelo produtivo da Segunda Revolução Industrial, entrou em crise na década de 1970, devido, entre outros motivos, à alta durabilidade dos objetos, gerando estoque lotados. Surge, buscando solucionar, o novo modelo: o Toytismo, apresentando, como uma das características, o produto pouco durável, ou seja, o Ciclo de Obsolescência Programada. Entretanto, essa maneira de manter o lucro agride de forma direta o meio ambiente e gera, cada vez mais, um consumo desenfreado. É válido ressaltar, inicialmente, que a natureza é afetada desde a extração de matéria prima, até o descarte dos aparelhos, que se tornam inúteis em um curto período de tempo, havendo um acúmulo de produtos tóxicos. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 80% do lixo tecnológico é liberado em paises pobres, como na Ásia Esse detritos são acumulados e contaminam o solo, a água e o ar, além de liberarem gases que fazem mal à saúde da população. Essas consequências pode ser, ainda, prolongadas, podendo gerar, por exemplo, chuvas ácidas. Cabe destacar, também, que tornar os produtos pouco duráveis, além de afetar o meio ambiente, causa ainda um consumo desordenado, resultado da depêndencia tecnológica, em que o consumidor troca com mais frequência seus produtos para adquirir uma nova geração, ou serão vistos como atrasados. Desse modo, há um ciclo vicioso, em que o indivíduo usa seu capital para consumir cada vez mais, seja por seu objeto não servir mais ou para estar incluido digitalmente, mantendo sua "falsa necessidade" suprida, o que é fundamental para os que almejam o lucro. Fica claro, portanto, que para reduzir os impactos ambientais causados pelo descarte de grande quantidade de objetos, é crucial o papel do Governo Federal, aliado ao Ministério do Meio Ambiente, em implantar leis rígidas para o cumprimento obrigatório do descarte de maneira legal, e até mesmo da reciclagem. Além disso, cabe às escolas e às famílias incentivarem os jovens, principalmente por meio de palestras, para que evitem a dependência tecnológica, tornando-os consumistas conscientes.