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Enviada em: 02/08/2018

A obsolência programada pode ser vista como mais uma estratégia para aumentar as vendas. Uma vez que o sistema regente de boa parte do mundo, inclusive o Brasil, é o capitalista. Assim torna-se evidente o quão perigoso é reduzir a vida útil de algum produto, seja ele qual for.  Em outras palavras, pode-se afirmar que seguir com a exploração inconsequente dos recursos do planeta e com a crescente do consumo tem como único resultado provável a destruição. A sociedade consumidora não pode ser singularmente culpabilizada pois a maior parte dos lixos tóxicos, assim como dos desperdícios são das empresas e corporações, as quais se mostram maiores que o governo. Devido à filosofia econômica atuante no país, a brasileira seria, atualmente, a neoliberal.   Por conseguinte a isso, a obsolência ganhou força a ponto de ser dividida em: planejada e perceptiva. A primeira é uma decisão do produtor de fabricar um produto com uma durabilidade questionável. Já a segunda, é uma decisão do consumidor jogar fora ou não, contudo, existe uma pressão social institucionalizada influente nessa atitude. Dado que ao ficar "fora de moda" parte da sociedade menospreza o usuário. E ao se sentir "fora de moda", o mesmo também pode se sentir excluído.   Torna-se evidente, portanto, que a obsolência e suas formas estão presentes na vida do povo brasileiro, o qual tem como contribuir para a diminuição do abuso dos recursos do planeta. Não só com base na reciclagem de produtos, como também na hora de fazer o descarte das coisas não utilizáveis. Ademais, os poderes Judiciário e Executivo precisam atuar de forma coletiva na hora de fiscalizar e punir os descumpridores das leis. Pois elas de nada adiantam se não forem cumpridas.