Materiais:
Enviada em: 17/08/2018

Desde o século XX, o mundo sustenta uma sociedade pós-moderna de consumo em massa, a qual tudo é induzido a ter vida curta e, por isso, há a necessidade de frequentes trocas. Esse perfil caracteriza a obsolescência programada do atual mercado consumidor, fato que gera diversos problemas ambientais, já que o alto nível de compras provoca o crescimento do lixo. Diante disso, estabelecer um equilíbrio entre a evolução tecnológica e a natureza é preciso, porém, muitas indústrias prezam apenas pelo lucro e os outros fatores são postos em segundo plano.      Em primeiro lugar, é importante destacar que, durante a década de 1960, o início da Terceira Revolução Industrial marcou a expansão da propaganda como forma de influenciar as pessoas a comprarem cada vez mais e em um curto espaço de tempo. Tal realidade está presente no Brasil, o que amplifica o acúmulo de produtos e bens, muitas vezes sem utilidade. Prova disso é o estudo realizado pelo FVG (Fundação Getúlio Vargas), o qual aponta mais de um celular ativo por habitante em território nacional.      Além disso, o amplo numero de eletrônicos concebe novos lixões tecnológicos, responsáveis pela contaminação do solo, da água e do ar a partir da liberação de gases nocivos como o CO2 e os CFCs. Esses acontecimentos discorrem devido ao interesse dos grandes capitalistas na manutenção do próprio lucro, pois quando o produto possui uma “data de validade”, o consumidor adquire um novo e descarta o antigo. Entretanto, a fabricação desses itens causa danos ao meio ambiente, desencadeando desastres como chuvas ácidas, extinção de espécies, derretimento de geleiras e, consequentemente, aumento do nível do mar.      Fica claro, portanto, que a obsolescência programada desencadeia uma série de problemas ao planeta e aos seus habitantes. Em vista disso, é dever das escolas arquitetar palestras com psicólogos para ensinar aos alunos a necessidade de evitar a dependência tecnológica, formando consumidores mais críticos. Ademais, cabe ao Governo, em parceria do Ministério do Meio Ambiente, tabular uma lei que estabeleça limites para as emissões de poluentes, por meio de discussões entre especialistas e políticos, a fim de reduzir os riscos ambientais relacionados à produção em massa.