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Enviada em: 29/08/2018

A obsolescência programada é um problema muito presente nos dias atuais. Visto que, com a crise de 1929 e a ascensão do sistema capitalista por volta do século XIV as empresas estão cada vez mais determinadas a lucrar. Comprova-se isso o fato das empresas fabricarem produtos com validade curta, ou seja, mercadorias que em breve vão se tornar obsoletas.        Essas evidências, juntamente a influência imposta pela mídia corroboram a ideia de que as principais vítimas desse sistema são os usuários finais dos produtos. Uma vez que, todo ano, as empresas renovam o mercado com pelo menos dois modelos. É relevante também o fato de que diferentes modelos de aparelhos tecnológicos como tablets, celulares e computadores, quando lançados ao mercado não são acompanhados de peças iguais a modelos anteriores. Dessa forma, o cliente fica predeterminado a adquirir um produto novo.         Conforme previsto no código de defesa do consumidor, não deve se esperar que um produto apresente problemas antes de um ano, prazo estabelecido para garantia pelo fornecedor. No entanto, o que se observa é que, muitos produtos apresentam problemas após o início da utilização, a isso dá-se o nome "Vícios aparentes". Esse fato causa extrema decepção e constrangimento ao consumidor, que acaba sendo condicionado a trocar o seu produto antes do prazo proposto.         Diante dos argumentos supracitados, é dever do estado protegerem consumidor, criando leis mais rígidas relacionadas à transparência das lojas no momento da venda, punindo-as se necessário. Acrescenta-se a isso investimentos na capacitação de pessoas, afim de informa-las sobre seus direitos e riscos ao adquirir produtos. Por fim, as próprias empresas criarem campanhas publicitárias, propondo ao cliente a troca da mercadoria antiga por um desconto na nova. Estas não devem sanar de vez o problema, mas segundo o pensamento de Lao-Tsé, uma longa caminhada começa com o primeiro passo.