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Enviada em: 12/04/2019

As lojas são como farmácias.      Desdo seculo XV, com o surgimento do capitalismo, o lucro passou a moldar o espírito humano, e o consumismo é a sua principal base de sustento, haja vista que esse representa o´´carro-chefe``do seu sistema econômico. Hoje, tal fato explica a obsolescência programada, venda e compra de produtos que em pouco tempo se tornaram obsoletos, que  além de ser uma estratégia perversa de lucro das empresas de bens-de-consumo, se torna algo próprio e intrínseco da realidade do país. Seja por questões socioculturais, seja por significar um esteriótipo de felicidade.     Segundo o materialismo histórico, proposto por Karl Marx, a infraestrutura, base material e econômica da sociedade, determina a superestrutura, valores individuais e culturais estabelecidos a esse grupo. Seguindo essa linha de pensamento, é notória que o homem, pautado em uma cultura consumista, seja reificado de tal modo que a sua vida e, consequentemente, sua identidade se tornem regradas na aquisição de bens materiais e no aperfeiçoamento do poder de compra.       Leandro Karnal, professor e intelectual brasileiro, afirma que as pessoas, hodiernamente, recorrem as lojas para não ficarem deprimidas ou evitarem qualquer estado de mal estar, ao invés de irem as farmácias como antigamente. Isso se torna um ciclo vicioso, porque depois de um tempo os produtos não as satisfazem como antes, e elas voltam a ficar deprimidas e, consequentemente, compram cada vez mais.        É indubitável; portanto, que a obsolescência programada representa uma ameaça para o um modo de vida sensato. Destarte, segundo o pedagogo Paulo Freire: ´´Se a educação sozinha não transforma uma sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda``. Dessa forma, é fundamental que o ministério da educação(MEC) em parceria com o governo, insiram nas escolas palestras ministradas por psicólogos que debatam sobre o tema. A fim de criar consumidores mais conscientes e garantir que os valores humanos sublimem o status do consumo.