Enviada em: 15/10/2018

Infelizmente, a obsolescência programada é um dos males do século XXI. Isso porque a estratégia de consumo de inúmeras empresas criou uma dependência nos consumidores. Atualmente, os indivíduos não se identificam por quem são, mas pelo o que podem consumir. Nesse sentindo, há um série de perigos psicológicos e ambientais causados por essa problemática.    Em primeiro lugar, vale ressaltar os efeitos negativos nos seres humanos. Isso porque o consumo é consequência da obsolescência programada. Nesse sentido, de acordo com Steve Jobs "As pessoas não sabem o que querem até mostrarmos a ela", ou seja, a prática de "compras e mais compras" não é realizada,prioritariamente, pela necessidade de um certo produto, muito das vezes, só o prazer obtido pela compra ou a necessidade de sentir-se aceito na sociedade fazem com que elas se impulsionem a esse consumismo. Além disso, essa problemática evidencia a desigualdade social. Dessa maneira, essa instabilidade coletiva pode estimular a criminalidade, já que existem indivíduos que não possuem condições de estar na moda, por exemplo.    Em segundo plano, cabe mencionar que poucas são as pessoas que se preocupam com o fim do produto utilizado, que na maioria das vezes são destinados a locais inapropriados e prejudiciais ao meio ambiente. Nesse contexto, o ecossistema é prejudicado com o lixo tóxico e pelos metais que constituem os diversos aparelhos eletrônicos,por exemplo, já que por falta de comunicação da maioria das pessoas, elas não procuram reutilizar e nem procurar centros de reutilização desses produtos.    Portanto, é imperativo que medidas sejam tomadas. Para isso, é importante que o Poder legislativo elabore leis específicas sobre o fim desses produtos, como os computadores, a fim de não transmitir ao meio ambiente as substâncias tóxicas. Ademais, é importante que as instituições escolares promova campanhas que explorem o senso crítico dos indivíduos sobre o consumismo e o equilíbrio emocional.