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Enviada em: 15/10/2018

Consumo: desejo ou necessidade?       Consumir em excesso apresentou começo na Revolução Industrial ocorrida no século XVIII e, por conta do capitalismo, se destacou. Esse sistema sócio-econômico visa a propriedade privada e o lucro. Por conta do intuito de aumentar a quantidade de capital, os produtores optaram pela obsolescência programada. Fica assim evidente a necessidade de refletir sobre os impactos que esse fator gera ao meio ambiente e à sociedade.       Em primeiro plano, muitos países- inclusive o Brasil- não tem estrutura adequada para o descarte de aparelhos eletrônicos e por isso, de acordo com o site idec.gov, grande parte das pessoas guardam ou vendem esses aparelhos. Contudo, quando o descarte é feito- segundo ao mesmo site- somente cinco por cento ocorrem em locais ideais. Sendo assim, além da alta poluição causada pela exacerbada produção de eletrônicos, ainda há a do solo e da água pela toxidade dos elementos e pelos materiais que possuem longo processo de decomposição.        Paralelo a isso, a obsolescência programada pode ser compara com a modernidade líquida defendida pelo sociólogo Bauman, onde nada é feito para durar. Com isso, há um ciclo de produção que atinge a sociedade financeiramente, isso prejudica (principalmente) aqueles que não tem boa condição financeira e utilizaram suas finanças como investimento em um eletrônico que pouco irá durar.        Em suma, visto que os produtos com curta vida útil, apesar de gerar lucro para os donos de empresas, prejudicam o meio ambiente e boa parte da sociedade é fundamental a aplicação de medidas socioambientais. Por conseguinte, o Ministério do Meio Ambiente deve priorizar- por meio de investimentos- estruturas para descarte do lixo eletrônico para diminuir o impacto ambiental. Ademais, a sociedade brasileira- por intermédio de abaixo assinados e protestos- devem incentivar a diminuição da obsolescência programada para que haja maior duração e menos gastos. Com isso, o ambiente e a população serão menos atingidos.