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Enviada em: 22/10/2018

A Revolução Industrial ocorrida no séc. XVIII foi principal responsável pela intensificação da produção, tendo atualmente os principais produtos funcionamento dado por energia elétrica. Com isso, dispositivos eletrônicos são vendidos em abundância capaz de gerar lucratividade em alta escala. Apesar disso, é de interesse financeiro das multinacionais diminuir a vida útil de suas mercadorias para acrescer nas vendas. Atuando conforme o funcionamento da corrente elétrica, qual surge devido ao movimento de elétrons e percorre o caminho mais fácil possível em um circuito, o modo de geração de capital através da diminuição da qualidade de produtos serve como via curta para obtenção de resultados, porém prejudicial aos consumidores e ao meio ambiente.        Assim, a comodidade proporcionada pela tecnologia faz que que haja desejo de usufruir de tais vantagens, auxiliando na produção de lixo eletrônico. A mais relevante consequência da absolescência programada é a quantidade de resíduos, que de acordo com pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas ultrapassou o índice de 1,5 milhões de toneladas país devido a substituição dos objetos que já não executam as tarefas anteriores. O chorume originário do entulho penetra no lençol freático, alterando a qualidade da água ingerida pela população. De maneira similar à corrente elétrica, a programação para baixa vida útil traça trajeto curto para gerar lucro.       Por outro viés, a resistência - descoberta por Georg Ohm - se opõe ao fluxo elétrico, barrando o trabalho anterior. No sentido em que a direção é oposta foi criado o Código de Defesa do Consumidor (CDC), qual no artigo 24 afirma o direito de garantia de 2 a 3 meses após compra. A reciclagem, presente em apenas 20% dos dos aparelhos segundo a ONU, é uma forma de atenuação dos resíduos dos apetrechos.  Apesar da oposição, o Brasil é o 2º maior país no continente Americano a contribuir com os entulhos.       Logo, fica visível a necessidade de mudança da realidade próxima à corrente para a de resistência. Por intermédio de projetos de lei, o Senado deve aprovar mudanças no Código de Defesa do Consumidor que seja mais exigente em relação as garantias dos produtos. A Confederação Nacional da Indústria deve inserir norma para que pelo menos 40%, pois dobrar a quantidade atual auxiliará na redução do lixo eletrônico que afeta na saúde da população, resistindo ao usual