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Enviada em: 01/11/2018

O Fordismo, modelo de produção, teve como um dos fatores da sua queda a durabilidade. Logo, a Indústria adotou o conceito de obsolescência programada, esse que visa reduzir a vida útil dos produtos. Assim, movimentando ainda mais a sociedade consumista atual, visto que a demanda por novos produtos só aumenta. Nesse sentido, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática.       É importante pontuar, que a atual população é fortemente manipulada pela Indústria, que induz um ritmo de consumo exacerbado para garantir seu lucro. É fato, que uma das formas de promover esse consumismo é através de propagandas. Isto é, as empresas passam a imagem que o novo produto é infinitamente melhor e que o atual já se tornou obsoleto. Contudo, muitas vezes a nova mercadoria apresentam mudanças poucos significativas ou inúteis. Dessa forma, as pessoas caem em um círculo vicioso, posto que para se encaixarem no padrão, devem estar sempre adquirindo o novo produto da moda. Resultando em escravos do consumo.        Ademais, torna-se evidente que o impacto negativo da Obsolescência programada ultrapassa o âmbito social e atinge também o meio ambiente. De certo, é ingênuo acreditar que a Indústria incentiva o consumismo apenas com propagandas. Em suma, ela promove autosabotagem aos seus produtos, fazendo com que eles estraguem após certo tempo, ou quando são eletrônicos, atualizações são lançadas com o objetivo de torna-los inutilizáveis. Dessarte, com o crescente aumento no consumo, grandes quantidades de lixo, principalmente eletrônico, são produzidos e na maioria das vezes descartado de forma incorreta, tornando o desenvolvimento sustentável uma ideia utópica.        É indubitável, portanto, que obsolescência programada é um malefício tanto ao âmbito social quanto ao ambiental. Logo, para amenizar esse problema é necessário acabar com a cultura do consumismo. E o melhor modo é pelo viés da educação, pois como se dizia Kant ‘’o ser humano é aquilo que a educação faz dele’’. Destarte, faz-se essencial que o MEC institua um programa de educação que desenvolva o senso crítico dos alunos a respeito dessa problemática, ou seja, instituindo aulas de educação ambiental e financeira, além de ministrar palestras sobre o Código de Defesa do Consumidor. Desse modo, os estudantes, futuro da nação, aprenderiam a consumir de forma consciente, minimizando os impactos da obsolescência programada