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Enviada em: 26/10/2018

A Carta Magna de 1988 assegura que os cidadãos gozem de direitos imprescindíveis - como a preservação do meio ambiente - para a manutenção da equivalência social.Verifica-se,porém,grande discrepância entre a teoria e a realidade brasileira,visto que a problemática da obsolescência programada persiste intrinsecamente relacionada à contemporaneidade nacional,seja pela escalada do consumo exacerbado entre a população,seja pela influência das grandes empresas.     Consoante o sociólogo Émile Durkheim,o fato social é o modo coletivo de agir e de pensar,logo,um indivíduo que vive em uma comunidade,cada vez mais,caracterizada por adquirir produtos de modo irresponsável tende a adotar essa singularidade.Nesse contexto,significativa parcela da sociedade visa o reconhecimento e a ascensão social através da compra e da ostentação de diversos itens - como os celulares e os eletrodomésticos. Assim,esse fenômeno correlaciona-se diretamente com o descarte,no lixo,de objetos seminovos que possuem boas condições de uso.      Sob a perspectiva filosófica de Theodor W. Adorno,a mídia cria certos estereótipos que tiram a liberdade de pensamento e influenciam negativamente a população.Em reflexo disso,devido a propagação maciça de peças publicitárias nos meios de comunicação,empresas lançam produtos comerciais em pequenos intervalos de tempo,posto que tais instituições objetivam o lucro e a desvalorização dos itens lançados,em outrora,por seus concorrentes.Desse modo,pesquisas evidenciam que a maioria dos brasileiros compram por impulso e não por necessidade.        Urge,portanto,que as instituições nacionais cooperem para mitigar a problemática da obsolescência programada.Cabe ao Estado,com o apoio das organizações não governamentais,promover