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Enviada em: 30/10/2018

No ano de 1929, o mundo vivenciou uma grande crise econômica em escalas perturbadoras. Após este período, a economia mundial adaptara suas estratégias de mercado à um novo modelo de consumo. As grandes empresas buscam programar a obsolescência dos produtos de forma que a durabilidade e a qualidade tornem-se questionáveis. Por conseguinte, o consumidor insere-se em um ciclo de consumo, buscando obter uma mercadoria melhor do que a anterior. No entanto, essa tática acarreta em grandes perigos ao meio ambiente e a população mundial, em virtude do descarte irregular dos materiais em desuso.  Sob esse viés, de acordo com o relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 80% do lixo eletrônico produzido pelos países desenvolvidos são destinados aos países ainda em desenvolvimento. Os efeitos desses atos são evidentes em várias esferas. Como por exemplo, o tempo e o modo de degradação desses utensílios, agravando a poluição e afetando não só o meio ambiente, como também a saúde das populações locais.  Nessa perspectiva, como defende o pensador Zygmunt Bauman, a ausência de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da ''modernidade líquida'' vivida na sociedade contemporânea. No sistema capitalista em que vivemos, a sustentabilidade tem sido discutida entre as grandes potências. Entretanto, a fluidez nos vínculos é reflexo de uma sistemática individualista, pois vislumbra apenas a favorável circulação de capital em seu domínio sem considerar as consequências geradas pela ambição do mercado.  Portanto, medidas são necessárias para combater o empasse. Cabe ao Governo federal associado ao Ministério do Meio Ambiente e a mídia, que sensibilizem a sociedade por meio da ficção engajada com campanhas e projetos sustentáveis, sendo eles, a reciclagem do material descartado e a reutilização destes no cotidiano. Ademais, deve-se investir na fiscalização para assegurar eficiência em pró da sustentabilidade.