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Enviada em: 02/11/2018

Após a primeira Guerra Mundial, o Estados Unidos teve seu auge na economia com a alta produção de bens duráveis, que teve como consequência a superprodução e que levou a crise 1929. Tal crise se fez devido a falta de consumidores, pois a maioria já possuía os bens produzidos. Com isso surgiu, a obsolescência programada, em que diminui a vida útil dos bens para aumentar a frequência de consumo. Porém a obsolescência programada beneficia produtores, mas apresenta riscos na relação entre indivíduo e consumo e o indivíduo e meio ambiente.       O consumismo refere-se ao modo de vida em que se há o consumo excessivo de bens e serviços, que em geral são dispensáveis, logo a redução da vida útil é um fator crescente para tal ação. Muitas marcas de dispositivos eletrônicos utilizam da obsolescência programada para continuar o consumo dos bens e a inovação tecnológica de seus produtos. Como descrito em uma notícia feita pelo site do R7, a empresa Apple, admite a obsolescência, por meio da inovação de seus aparelhos continuamente para a substituição e a compra continua pelos consumidores. Assim, a redução do tempo útil de um bem é um perigo para sociedade, pois fomenta o consumismo da população que é considerado um dos males da sociedade do século 21.        A obsolescência programada é referente a dispositivos eletrônicos, na maioria das vezes, diante disso tais dispositivos geram um lixo eletrônico, que devem ser descartados corretamente para não ser prejudicial ao meio ambiente. Porém a eliminação desses bens não é feito de maneira correta, assim a poluição é crescente e o aumento de lixões que não apresentam manejo adequado. Como discorrido no livro Os Caminhos do Lixo: da obsolescência programada à logística reversa, a relação da redução da vida útil com o aumento do lixo, ainda sobre ineficiência de manejo do lixo eletrônico e da falta de informações sobre como deve ser o descarte. Logo, a redução da vida útil gera consequências no meio ambiente devido o aumento de lixo e a falta de manejo desse lixo no Brasil.       O vínculo entre o consumo e o homem e o meio ambiente, portanto, são ameaçados pela obsolescência programada. Para amenizar o consumo excessivo promovido por tal, pode ser feito campanhas promovidas pela mídia, que iriam atuar como um movimento que incentive as empresas de eletrônicos a informar uma estimativa de vida útil do produto, assim dando o poder de escolha aos consumidores. Além disso, essas empresas poderiam investir em programas de reciclagem de aparelhos usados, por meio de coletas dos mesmos para que seu descarte seja adequado e que não seja destinado ao lixão comum.  A obsolescência deve ser combatida para que o mundo não atinja, o cenário utópico feito pelo filme Wall-E, um planeta coberto de lixo eletrônico e pessoas consumistas.