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Enviada em: 09/01/2019

Com o advento da Terceira Revolução Industrial em 1970, surgiu o toyotismo um mecanismo produtivo voltado para a versatilidade. Entretanto, essa diversidade industrial torna os produtos obsoletos precocemente e gera ameaças sociais. Nesse panorama, não se deve negligenciar a transgressão legal e o agravamento de impactos ambientais.     Sob a égide constitucional do Brasil, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Entretanto, essa premissa é transgredida com o crescimento da obsolescência programada. Nessa lógica, deploravelmente, os centros urbanos têm sido deteriorados em consequência do acumulo de lixo, visto que os produtos que deveriam ser duráveis, como os artefatos tecnológicos, são descartados após pouco tempo de uso e proliferam poluição ambiental pela lenta degradação.    Sob outro viéis, para o filósofo Mark Horkheim, o desenvolvimento científico não foi acompanhado por um progresso ético. É irrefutável que esse ditame é corroborado pelos crescentes transtornos ambientais. Nesse sentido, é lamentável a ausência de equilíbrio entre a diversidade industrial e uma perspectiva ecológica, haja vista que para corresponder a demanda produtiva existe um aumento na emissão de poluentes, como o dióxido de carbono, que agravam o efeito estufa e o aquecimento global.    Por conseguinte, é imperioso que as prefeituras articulem lugares adequados para o descarte e reaproveitamento do lixo, com o fito de tornar o ambiente em conformidade com a constituição de 1988. Outrossim, urge ao Ministério do Meio Ambiente promover a fiscalização das fábricas, com o intento de mitigar as problemáticas geradas pela volatilidade do toyotismo e a atenuar os perigos da obsolescência programada.