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Enviada em: 18/04/2019

Sabe-se que a obsolescência programada significa reduzir a vida de um produto para aumentar o consumo de versões mais recentes. Na hodiernidade do Brasil, essa paridade provoca impactos sobre a vítima e efeitos negativos ao meio ambiente. Nesse sentido, é fulcral, portanto, alterar essa situação, já que o embróglio é algo extremamente prejudicial para todo o corpo social.      Em primeiro lugar, vê-se que o poder de consumo da atual sociedade é imenso. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia estatística) cerca de 65% da população possui acesso à internet, com isso, as empresas de eletrônicos crescem abruptamente. Contudo, esse crescimento é danoso às pessoas, visto que, conforme o aumento da tecnologia, os usuários das antigas versões sentem-se obrigados a obter tal produto. Dessa maneira, aqueles que não possuem condições de possuir produtos dessa linhagem, acabam por sofrer uma exclusão dos demais, que tendem a ter relações somente com pessoas do mesmo nível financeiro.    Em segundo lugar, nota-se que com esse aumento desenfreado de produção de novos produtos, os que estão em desuso acabam sendo descartados de maneira incorreta. Segundo órgãos do setor brasileiro, o Brasil produz anualmente cerca de 1,2 milhão de toneladas de lixo eletrônico. Desses, apenas 2% têm o encaminhamento correto. Assim, isso significa que a quase totalidade de lixo eletrônico produzido é descartada sem nenhum tratamento, condenando terrenos e representando riscos à saúde humana.    Dessa maneira, é preciso mudar o atual cenário brasileiro referente à obsolecência programada. Logo, é dever do Ministério da Educação criar políticas educativas, ensinando sobre o descarte correto do lixo. Tais ensinamentos devem ser passados nas escolas, por meio de palestras e discussões acerca desse assunto, para que a futura geração possa se conscientizar desse mal e, com o passar do tempo, diminuir esse impasse social.