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Enviada em: 08/05/2019

Desde a antiguidade, mais precisamente no ano de 1929, o mundo deparou-se com um cenário des astroso proveniente do modelo de produção fordista, chamado de "A Grande Depressão". Na contemporaneidade, o setor econômico é totalmente contrastante ao do período citado, ao qual gera-se produtos cada vez menos duráveis (obsolescência programada) e a fazer com que o consumismo se intensifique. Dessa forma, cabe analisar os fatores que propiciam essa situação e as medidas que podem ser tomadas a fim de minimizá-la.        A priori, tem-se o episódio da Grande Depressão como um período de intensa recessão e quebra das bolsas de valores. O modelo de produção vigente da época, o fordista, focava na produção em larga escala, além de produzir produtos com nenhuma ou pouca variedade e esses muito duradouros, sem observar o consumo do mercado. Com isso, por meio da junção de todos esses fatores, eclodiu-se uma intensa crise econômica. Como consequência disso, países considerados verdadeiras potências, como os Estados Unidos, tiveram seus dias de baixa e quebra em suas economias.        Entretanto, com o decorrer dos tempos, o modelo fordista foi substituído pelo atual modelo econômico, o Toyotismo. Com essa mudança, tem-se agora a produção de bens pouco duradouros (aparentemente com data de validade já pré-estabelecida pelos seus fabricantes) e uma infinidade de opções à disposição dos indivíduos, a contribuir para a geração de uma sociedade cada vez mais consumista e sem limites quanto à aquisição de bens. A exemplo disso, tem-se a teoria da modernidade líquida de Zigmunt Bauman, à qual demonstra que as relações construídas na sociedade contemporânea possuem alto teor de volatilidade devido a sociedade de consumo e o apego aos meios tecnológicos. Destarte, fica evidente a necessidade de medidas para atenuar a situação.        Logo, cabe ao Governo junto com o Ministério da Economia criar medidas de proteção à economia em casos de crises econômicas, com o objetivo de fazer com que mesmo que em crise, a economia não seja atingida por completo, como em 1929, além de que cabe à sociedade realizar o uso consciente dos bens de consumo, visto que as tantas variedades e funcionalidades dos produtos são apenas estratégia das indústrias para alavancar o consumismo. Espera-se com isso, minimizar a problemática apresentada no intuito de poder criar uma sociedade mais consciente e reduzir os impactos do consumo gerados nela.