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Enviada em: 16/05/2019

Após o início da guerra fria,o mundo viveu constantes avanços industriais e obteve,em 1970,um novo modelo de produção denominado Toyotismo.Nesse sentido,ficou característico de tal padrão produtivo a fabricação de objetos que tornam-se obsoletos em pouco tempo com o intuito de manter a aquisição contínua dos consumidores e aumentar o lucro das indústrias.Hoje,a limitação da vida útil dos produtos gera efeitos negativos para o desenvolvimento sustentável do planeta,seja pelo amplo crescimento de resíduos,ou pela alta demanda de recursos naturais.Esse quadro é causado pela necessidade de manter o lucro dos grandes proprietários.Entretanto agride a saúde da população e a do meio ambiente,que não tolera tamanho nível de agressão.      Em primeiro plano,de acordo com a revista Galileu,18 meses é o tempo médio da vida de um novo smartphone.Evidenciando que esses produtos possuem uma vida útil limitada e previsível devido ao interesse dos grandes capitalistas na manutenção do próprio lucro,pois quando a mercadoria possui uma data de validade,o consumidor adquire um novo e descarta o antigo.E,consequentemente,desencadeia sérios ricos ao meio ambiente,desde a retirada de matéria prima até desastres mais graves como a chuva ácida,a extinção de espécies e o derretimento das geleiras,já que o aumento do lixo eletrônico pelo mundo contamina o solo,a água e o ar com a liberação de gases nocivos como o CO2 e os CFCs que geram efeitos graves na terra.    Ademais,a obsolescência programada gera na população o costume de generalizar o tratamento efêmero dado aos produtos,também às relações cotidianas.Comprova-se isso no documentário "A História das Coisas" que relata a obsolescencia perceptiva,uma forma de reduzir a vida útil de uma mercadoria mesmo que esteja em condições de uso,uma vez que as grandes empresas mudam a aparência dos produtos para incentivar o consumo.Tal processo,torna o indivíduo inseguro de si e de sua realidade,pois ambos podem mudar repentinamente e se tornarem mal vistos pelos outros. Entende-se,portanto,que a continuidade da obsolescência programada causa efeitos negativos para a natureza e a saúde do ser humano.Dessa maneira,cabe ao Governo Federal,em conjuntura com o Ministério do Meio Ambiente,investir em campanhas midiáticas que incentivam a população a fazer coletas seletivas,para que o lixo eletrônico seja reaproveitado ou locais que apresentam menos ricos à vida do ser humano.Além disso,o Ministério da Educação deve promover aulas educativas para os jovens,com o objetivo de desconstruir paradigmas de que um aparelho precisa ser trocado por outro atualizado,demonstrando a eles que não "feio" possuir um produto antigo,para que o ciclo vicioso do consumismo não progrida.A fim de amenizar os desastres ambientais e o consumo exagerado.