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Enviada em: 27/05/2019

A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra durante o século XVIII, foi um processo de troca da manufatura para a maquinofatura e da produção em massa. Trazendo para o contexto brasileiro, a  Revolução Industrial é considerada tardia devido ao lento processo de industrialização do país, porém, mesmo tardia, essa fase gerou aspectos negativos, como a obsolência programada. Logo, é notório que a problemática traz incertezas na sustentabilidade do Brasil e um aumento do consumismo.        A princípio, destaca-se uma possível convulsão futura no que se refere ao Brasil como um país sustentável. Comprova-se isso com uma pesquisa realizada pelo Greenpeace, a qual diz que países, incluindo o Brasil, utilizam uma vez e meio a mais dos recursos naturais disponíveis no Planeta Terra, sabendo que os mesmos são finitos. Ademais, sabe-se que 97% do lixo brasileiro não passa pelo processo de reciclagem, todavia 30% poderia ser reciclado, acarretando, dessa maneira, um impacto direto na sustentabilidade. Sabendo disso, é importante que haja uma melhoria sustentável para que as futuras gerações não sofram com as decisões tomadas pelas atuais.        Outrossim, é válido ressaltar que o consumismo é uma vertente crescente no Brasil. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman ''Vivemos em tempos líquidos. Nada é feito para durar". Observa-se, diante da visão de Bauman, que as sociedades vivem em ''fases temporárias" e a sociedade brasileira não é diferente, uma vez que é regida pelo sistema político-econômico capitalista e, concomitantemente, a publicidade é um expoente forte e presente, que influi cada vez mais no processo de obsolência programada. Por isso, é imprescindível que campanhas sejam criadas com o propósito de amenizar o consumismo exacerbado.       Urge, portanto, que medidas são necessárias para o escasseamento desse impasse. Cabe ao Governo Federal criar e fiscalizar, em conjunto com os Poderes Legislativo e Judiciário, leis que punam empresas que além de não descartarem o lixo de forma correta, também não invistam em unidades recicláveis, a fim de reduzir danos causados ao meio ambiente. Por conseguinte, é dever dos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente veicular campanhas de âmbito nacional em escolas, universidades, TV´s e mídias sociais, com o intuito de alertar como o consumo desenfreado pode afetar ainda mais as futuras gerações. Sendo assim, haverá uma possibilidade de prover uma melhor qualidade de vida e mostrar para a população como consumir de forma consciente.