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Enviada em: 13/06/2019

A partir da década de 1970, houve a popularização do modelo de produção toyotista. Esse, consiste na produção de acordo com a demanda e, também, na obsolescência programada- produtos com vida útil reduzida. Entretanto, o consumo de produtos obsoletos gera um consumismo desenfreado e, consequentemente, o aumento exponencial de lixo eletrônico.   O processo de apoptose celular ocorre pela morte programada de uma célula. Analogamente, na obsolescência programada, produtos possuem sua vida útil reduzida. Isso ocorre devido à programação de peças que deixam de desempenhar sua função após um determinado período de tempo. Nesse âmbito, cria-se a sociedade do consumo, uma vez que faz os indivíduos comprarem periodicamente produtos similares em um tempo relativamente curto. Assim, gera exponencialmente, uma maior quantidade de lixo gerado no planeta.  Ademais, segundo a Greenpeace, por ano são produzidas 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico no mundo. Sob essa perspectiva, é notório que a rápida fabricação e atualização de tecnologias promova a obsolescência programada. Diante disso, a constante troca de produtos eletrônicos sem, de fato, ser necessário, alavanca o aumento do lixo tecnológico em decorrência do descarte inadequado deste.  Diante dos fatos supracitados, urge do governo federal a promoção de incentivos fiscais em empresas do ramo tecnológico. Para assim, visar buscar o desenvolvimento de centros de coleta de lixo especializado, a fim de amenizar o despejo inadequado dos resíduos eletrônicos. E, além disso, a mídia com parceria do governo, deve promulgar o conhecimento da sociedade civil com auxílio de propagandas acerca dos perigos da obsolescência programada, haja vista que alterará a necessidade do consumo demasiado. Evitando assim, uma apoptose tecnológica.