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Enviada em: 26/07/2019

O “American way of life”, enraizado na cultura americana desde as guerras mundiais, é resultado do processo de industrialização. A indústria, por sua vez, para sustentar esse novo estilo de vida, cria a obsolescência programada, a qual torna os manufaturados não-duráveis em pouco tempo de uso. Com efeito, tal dinâmica socioeconômica viabiliza o aumento do desmatamento e a produção indiscriminada do lixo plástico.     Em primeiro lugar, a retirada compulsiva de florestas põe em risco a vida no planeta. De acordo com o Inpe (Instituto nacional de pesquisa espacial), o desmatamento da floresta amazônica, para extrair minerais no Brasil, aumentou cerca de 60% em apenas um ano para atender as demandas do mercado. Em vista disso, com a manutenção dessa performance, é possível prever a diminuição da fauna e flora locais e mudanças climáticas, uma vez que a amazônia possui papel decisivo no controle de gás carbônico na Terra. Dito de outro modo, a cadeira produtiva atual tem inviabilizado a sustentabilidade de biomas importantes.    Outra problemática relevante é a produção e o descarte do plástico. A priori, no século XXI, vive-se um momento de produção em massa de plástico, seja para embalagens de outros materiais seja para uso próprio. Sob essa ótica, de acordo com a Universidade da Califórnia, até 2025, serão jogados 17,5 milhões de toneladas de lixo plástico nos mares do planeta. Isso significa dizer que mais animais marinhos terão seu habitat e vida ameaçados pelo consumismo contemporâneo. Logo, nota-se a necessidade de uma ação urgente contra essa problemática.     Portanto, a atividade econômica atual é prejudicial ao planeta Terra. Para reverter isso, é necessário que a ONU Habitat, em parceria com os países, crie políticas de sustentabilidade. Por essa lógica, é necessário que pressione os países com biomas importantes, como o Brasil, a investir em silvicultura e em políticas que limitam a extração de minérios nas florestas para proteger a biodiversidade e o equilíbrio ecológico. Além disso, é importante a substituição do plástico por derivados da celulose e a reciclagem do mesmo material pelas empresas, de forma que diminua a presença do plástico nos ambientes marinhos. Somente assim é possível atenuar os impactos da obsolescência programada e criar um “new world way of live”.