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Enviada em: 30/07/2019

Desde a Primeira Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, a utilização da tecnologia facilita, cada vez mais, a vida humana. Entretanto, a utilização de algumas estratégias pelas grandes empresas, como a obsolescência programada, resultam em consequências negativas para a sociedade, como por exemplo o aumento do consumismo e do lixo produzido mundialmente. Diante dessa perspectiva, torna-se necessário o debate sobre o tema.     Convém analisar, primeiramente, a relação do consumo mundial com a obsolescência programada. Essa estratégia consiste na aplicação de medidas que visem diminuir o tempo de vida útil dos seus produtos, a fim de estimular a compra de uma nova geração da mercadoria. Tal situação reflete, diretamente, no aumento do consumismo mundial. Isso pode ser comprovado pelo livro "Vida para o consumo" do filósofo Zygmunt Bauman, que aborda como a sociedade atual é constituída, essencialmente, por consumidores.   Cabe ressaltar, também, o impacto ambiental da obsolescência  programada. Examinando-se o supracitado aumento do consumismo, verifica-se o crescimento da produção de lixo mundial. Isso ocorre por causa das compras desnecessárias de novos produtos, transformando aparelhos antigos, que ainda poderiam ser utilizados, em lixo eletrônico. Essa relação pode ser entendida por meio de pesquisas, como o levantamento realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2017, no qual revelou-se que a indústria tecnológica produziu cerca de 44 milhões de toneladas de lixo no ano anterior.       Fica claro, portanto, a necessidade da tomada de medidas que possam resolver a situação. Nesse sentido, a mídia deve criar campanhas de conscientização social. Isso pode ser feito por meio da criação de propagandas que incentivem o consumo sustentável, com a intenção de diminuir ou eliminar o desperdício. Espera-se que com essas medidas a população esteja melhor orientada sobre a obsolescência programada.