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Enviada em: 31/07/2019

No filme "Wall-e" da Pixar representa o planeta terra inóspito ao encontrar-se completamente entulhado de lixo e o ar atmosférico consumado de gases tóxicos. Nesse viés, são deixados, na terra, robôs com intuito de reverter tal quadro, ao passo que a humanidade reside em uma gigantesca espaço nave. De maneira análoga, tal obra fictícia exemplifica o aumento na demanda dos equipamentos eletrônicos do mundo atual os quais as empresas passaram a tornarem seus produtos obsoletos. Seja por agravar impactos ambientais, seja por afetar no comportamento social.   Em primeiro lugar, é lícito postular que, em função, concomitante, da obsolência programada, o lixo eletrônico tornou-se um problema. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, cerca de oitenta porcento do resíduo eletrônico dos países centrais são exportados para nações periféricas. Sob essa ótica, tal panorama evidência questões semelhantes a obra "Wall-e", uma vez que nações transformaram-se em "lixeiras" de outras, além de impactar o solo e lençóis freáticos nacionais, corroboram, em escala global, nos gases estufas quando queimados e infere na saúde e no direito humano à vida dos indivíduos dessas pátrias.   Ademais, segundo Fritjof Capra, em seu livro "Alfabetização Ecológica", a crise ambiental é, sobretudo, uma crise na educação. Nesse sentido, a problemática concernente a obsolência programada atrela-se, em todos os sentidos, ao comportamento social,a medida que, é a ação antrópica desencadeadora de tal fator. Desse modo, cidadãos que consomem produtos eletrônicos não têm conhecimento dos componentes químicos e das consequências que implica, no meio ambiente, ao se desfazer como lixo comum, logo, a consolidação se dá, em partes, pela falta de informação da população.   Infere-se, portanto, que por intermédio do Estado, se providencie deliberações para dirimir os supracitados. Dessarte, para fomentar discernimento e propagação de conhecimento tangente ao impasse, cabe ao Ministério da Educação e Cultura, por meio de verbas governamentais, criar, em conjuntura de meios midiáticos, campanhas evidenciando as matérias dos eletrônicos, assim como seu impacto acumulativo e negativo no meio ambiente, na saúde e na reutilização deles para formar novos produtos e promover a sustentabilidade. Dessa forma, evitando que o planeta terra não se iguale ao da obra ficcional "Wall-e", não se tornando inabitável.