Enviada em: 05/08/2019

A Obsolescência Programada surgiu em 1929 com a Grande Depressão. Foi um modelo criado para que o produto de consumo se tornasse obsoleto ou não-funcional com o passar do tempo, forçando o consumidor a comprar sempre a nova geração do produto. Com isso, a roda do mercado conseguia girar e produzir milhares de produtos e empregos para as pessoas. No entanto, com o tempo, esse modelo se tornou insustentável, visto que, para mantê-lo, as reservas naturais foram sendo destruídas, assim como a rápida produção de lixo e seus resíduos.       Além disso, cresce pelo mundo todo, um consumismo exacerbado que faz com que as pessoas trabalhem cada vez mais, para que possam comprar tudo o que o mercado oferece. Ademais, a mídia transmite constantemente a ideia de que a felicidade está em consumir, independentemente da situação a qual o indivíduo se encontra. Um exemplo disso, foi o anúncio do ex presidente dos EUA após o atentando de 11 de setembro de 2001, em que dizia para as pessoas “irem as compras”.        Além do mais, com o aumento da necessidade que as pessoas têm de consumo, aumenta com isso, o descarte do lixo. Tal que em muitos países ocorre de forma inadequada, poluindo rios, o ar e o solo. Segundo o Fundo Mundial para Natureza, o Brasil é o quarto País que mais produz lixo. No entanto, ainda não descarta o lixo de forma adequada, além disso, possui lixões a céu aberto em muitas de suas cidades, o que possibilita a liberação de gases tóxicos poluindo o meio ambiente.        Portanto, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente promova uma maior fiscalização ambiental quanto aos locais de descarte do lixo e aonde ocorre a destruição de recursos naturais, promovendo a punição adequada dos infratores perante as leis. Por fim, que o Governo promova Campanhas de conscientização do consumo no século XXI, mostrando para as pessoas as consequências de um consumo compulsivo, não apenas para a saúde, mas também para o planeta.