Devido a crise de 1929, o governo estabeleceu um modelo de desenvolvimento baseado no consumismo , com o objetivo de melhorar a economia. Dessa forma, para manter a sociedade de consumo as industrias acabaram diminuindo o tempo de duração dos seus produtos, para que o consumidor tenha que voltar a compra-lo em pouco tempo. Entretanto, a obsolescência programada traz diversos problemas sociais e ambientais. Averiguando a situação, cabe apontar que o aumento de resíduos é um dos maiores agravantes da problemática. Em virtude do consumo desacerbado da população, e da obsolescência programada dos produtos, a sociedade produz milhões de toneladas de lixo por ano. Além disso, a maioria dos resíduos são descartados incorretamente, tendo como consequência a poluição do meio ambiente, e a proliferação de varias do doenças. Ademais, convém frisar que à falta de reciclagem, e a ausência de comprometimento das empresas com a finalidade dos produtos pioram as circunstâncias. Embora a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) preveja que a responsabilidade sobre o descarte do produto também seja do seu fabricante, a maioria das empresas não praticam a logística reversa, e ignora o destino dos produtos depois que saem das lojas, utilizando de mais recursos naturais para continuar produção, envés de reciclar. Medidas são necessárias para resolver o impasse. Portanto, o governo precisa criar uma lei que obrigue as empresas a informarem nas embalagens sobre o tempo útil dos seus produtos. Além de aplicar multas nas empresas que não pratiquem a logística reversa, estabelecendo pontos de coletas dos resíduos, para que tenham o devido tratamento. Dessa maneira, os consumidores terão as devidas informações e escolheram conscientemente,e também diminuirá a quantidade de lixo sem a devida destinação, melhorando assim a qualidade de vida.