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Enviada em: 28/05/2018

É indubitável que a obsolescência programada é frequente ponto de preocupações, intolerâncias e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Terceira Revolução Industrial, quando devido ao crescimento das indústrias essa aderiu ao sistema de produção toyotista, que visava à fabricação de bens não duráveis, hodiernamente, essa manufaturação é chamada de obsolescência planejada e persiste de maneira problemática no âmbito brasileiro, visto que essa prática prejudica o meio ambiente e o consumidor que adquiri produtos desejando a duração deles. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas industriais e a falta de respeito e consideração proveniente das indústrias e dos comércios, que vendem as mercadorias, dificultam a resolução da questão.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças e, por conseguinte, de consumidores, a falta de empatia oriunda dos donos dos meios de produção que fabricam produtos de má qualidade para que sejam vendidos no mercado tupiniquim e localidades originárias na constituição do povo brasileiro que praticam essa obsolescência, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e revolta no que se refere a essa prática cada vez mais utilizada pelos produtores do ambiente de consumo que são, obviamente, os únicos beneficiados.   Além disso, é válido ressaltar que, geralmente, por causa da falta de informação dos compradores, sobre os seus direitos como cliente, diversos não procuram trocar os objetos adquiridos e que apresentaram defeito o que contribui para que as empresas de elaboração continuem produzindo mercadorias inúteis e, sendo assim, impactando o meio ambiental com artigos eletrônicos e, inclusive, os itens de plásticos. A Biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse ínterim, é possível afirmar que enquanto a população continuar se adaptando no que concerne a compra de artefatos que logo após do primeiro uso apresenta defeitos sem reivindicar não haverá mudanças e o problema persistirá.   Convém, desse modo, ao Procon (Portal do Consumidor) de cada região promover, com uma parcela dos impostos públicos estaduais fornecidos pelo Estado desses territórios, campanhas nas principais praças de todas as cidades brasileiras com atendentes que auxiliem os compradores arquivando as reclamações e recolhendo os produtos estragados com pouquíssimo uso para que sejam trocados, de maneira obrigatória, nas empresas produtoras pelos de qualidade. Ademais, o Ministério do Meio Ambiente deve multar as industriais que prejudicarem o desenvolvimento ambiental em virtude da alta poluição, já que, além de afetar a natureza, as impurezas geram enfermidades a população o que é inaceitável. Afinal, um país que é fortemente afetado pelos meios industriais é digno de respeito.