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Enviada em: 17/10/2017

No século XV, durante a transição de Idade Média para Idade Moderna surge o chamado Capitalismo. Um sistema econômico e social baseado na acumulação de capital visando cada vez mais lucro. Dessa maneira, devido a esse desejo de crescer e ganhar, ao longo dos anos, se cria o termo; obsolescência programada. Considerada ótima para as empresas, mas péssima para o meio ambiente. Nesse cenário, então, fazem-se necessárias melhores discussões para solucionar a problemática, visto que o consumo e a natureza devem caminhar juntos.        Obsolescência programada: acontece quando um produtor lança no mercado algo obsoleto, que não durará muito tempo, fazendo com que o consumidor deva adquirir outros produtos com mais frequência. Contudo, além de gastar mais, a geração de lixo é absurda. Por exemplo, segundo dados do Idec, apenas 1% dos celulares é descartado de forma correta, bem como, apenas 5% dos eletrodomésticos. Somado a isto, o perigo está nos próprios produtos como, baterias de celular que contém metais pesados ou estruturas de computadores que levam anos para se degradar no ambiente.     Incisa nessa lógica, o produtor não é o único culpado. Existem pessoas que consomem exageradamente sem motivos e isso só agrava a situação. Em adição, o filósofo Gilles Lipovetsky disse uma vez que, “busca-se o tempo todo coisas novas que, ao final não dão satisfação. Cada vez temos mais coisas, mas não significa que estamos mais felizes”. Assim, nem a sociedade, nem o meio ambiente estão.       Então, o Estado, especialistas e o mercado consumidor devem entrar em um consenso e estabelecer campanhas de contenção do consumo desenfreado nas escolas, mídias e meios públicos, mostrando as consequências. Além da adoção de medicas como, fiscalização e multas para empresas que adotarem a obsolescência programada nas suas produções. Ademais, deve-se consumir de acordo com a real necessidade. E, talvez, futuramente, a obsolescência seja extinta e a natureza passe a ser prioridade para todos.