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Enviada em: 14/10/2017

Define-se como obsolescência programada quando um produto lançado no mercado se torna inutilizável em um período de tempo relativamente curto de forma proposital. Desse modo, uns dos malefícios desse programa são a pouca durabilidade do objeto e os prejuízos que causam no meio ambiente.  Em meados do século XX, na Crise de 1929, observou-se que havia muitos produtos duráveis no estoque e que isso desfavoreciam a economia, pois reduziam o consumo. Logo, o objeto virou algo obsoleto. Na contemporaneidade, porém, as empresas criam mais aparelhos eletrônicos com vida útil menor, porque assim a lucratividade aumenta. Dessa forma, a população acha que é normal durar pouco ou que o motivo foi algo que o próprio dono fez para não funcionar mais.  Outrossim, segundo dados do jornal Folha de S. Paulo, quatro em cada cinco pessoas trocam de celular todo ano. Isso resulta em acúmulo de resíduos sólidos no meio ambiente, assim, gerando contaminação do solo por metais pesados, como por exemplo, o mercúrio, um dos elementos que contamina os rios. Ademais, não prejudica apenas a natureza, mas a sociedade também, porquanto, o berílio, material que compõe celulares e computadores causa câncer de pulmão.  Portanto, tornam-se necessárias medidas para resolver essa adversidade. Para  isso, cabe ao Governo formular novas leis que regularizem e fiscalizem melhor esse novo padrão, com punição, como multas, as indústrias que continuem com a estratégia de diminuírem sempre a durabilidade dos aparelhos. Paralelamente, Associações de ONG's e empresas devem orientar as pessoas a fazerem o descarte nos locais corretos, como aterros especiais ou devolverem para a própria empresa. Além disso, a mídia televisiva deve complementar ajudando a divulgar os locais certos para se fazer o descarte do lixo e alertar ao povo sobre os malefícios da obsolescência programada.