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Enviada em: 17/10/2017

Quando o designer industrial, Brooks Stevens, defendeu, na década de 1950, o mecanismo da obsolência programada dizendo que, um produto que não se desgastava era uma tragédia para os negócios, certamente não imaginava o grande perigo ao meio ambiente. Nesse sentido, aliado à grande obsessão por lucros das indústrias, a cultura de consumismo das pessoas, nos dias de hoje, corrobora para o excesso de lixo na natureza.    Mormente,  ao analisar a duração dos produtos, e a falta de peças de reposição para conserto dos produtos eletrônicos e eletrodomésticos, que são os que mais apresentam defeitos a curto prazos, já que a Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que cada pessoa descarte, em média, 07 quilos de resíduos eletrônicos por ano na natureza. Isso, porque, para que possam faturar mais, as industrias induzem a população a adquirir produtos novos, indicando-os como mais tecnológicos, e com outros aplicativos atraentes que chegam ao mercado.     Segundo dados, a população mundial tem consumido 30% a mais do que o planeta é capaz de suportar. Ou seja, a humanidade criou o hábito de consumir, sem pensar na questão do excesso de descarte do lixo, ou se importar sobre qual procedimento correto de seleção do lixo. Embora, o Código de Defesa do Consumidor, disponha sobre a informação da durabilidade dos produtos, muitas vezes, os consumidores não vão atrás de seus direitos, por achar mais cômodo e atual comprar um produto mais novo.    Diante dos fatos, a União deve fomentar, por lei, a produção de produtos alternativos, oriundos de empresas que tenham sensibilidade com a questão ambiental; controlar o número de lançamentos de versões de produtos; e intensificar a fiscalização, verificando se as empresas cumprem a norma sobre os descartes dos produtos. As universidades e escolas têm de conscientizar as pessoas sobre as consequências do consumismo no meio ambiente, e demonstrar os benefícios de produtos renováveis e que durabilidade maior.