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Enviada em: 13/10/2017

A relação entre consumo, indivíduo e sociedade já era discutida desde a revolução industrial. O conceito de obsolência programada surgiu na década de 20, tendo como pioneira a indústria de lâmpadas que passou a implementar essa definição em seus produtos, criando um material de baixa qualidade, com vida útil comprometida, obrigando seus consumidores a reporem peças com uma maior frequência. Devido ao avanço do capitalismo e o crescimento da tecnologia, ainda é comum tal prática na contemporaneidade.       O perigo por trás do consumo exagerado pode gerar prejuízos irremediáveis, como a degradação ao meio ambiente e a alienação das pessoas. Atualmente, o que caracteriza a obsolência programada é o lançamento de produtos pelas empresas, e no decorrer de alguns meses, fabricarem novos, tendo como diferencial, o acréscimo de algumas atualizações e reparos. A produção em massa de equipamentos, atrelado ao bombardeio diário da mídia, com comerciais e propagandas, seduzindo-nos a comprar seus produtos, gera um indivíduo dependente e escravo do capitalismo.       Outro fato que preocupa é a quantidade de material que é dispensado, simplismente por ser considerado ultrapassado. Objetos em perfeitas condições de uso são jogados no lixo, causando um desequilíbrio à natureza, à medida que o meio ambiente já não suporta mais tanto desperdício.        A solução a ser adotada é a conscientização, pelos seres humanos, de que o nem tudo que é novo é o melhor. A mídia também deveria expor os danos causados pelo consumo desenfreado ao meio ambiente e propor, como alternativa ao desperdício, a reutilização ou reciclagem de bens que, por ventura, possam está em desuso. A reutilização seria uma nova forma de aproveitar os equipamentos, ao passo que, evitaria o consumo excessivo e o descartamento de produtos ao meio ambiente.