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Enviada em: 13/10/2017

Após a Revolução Industrial, iniciou-se a produção em massa de produtos com o objetivo de obter lucratividade. Henry Ford, dono de uma empresa de carros, foi um dos grandes aplicadores desse modelo através do Fordismo. Embora date de séculos atrás, a produtividade em larga escala permanece, porém, com a implementação da obsolescência programada, gerando perigos à sociedade e ao meio ambiente.             Nesse contexto, é importante salientar que, segundo Sócrates, os erros são consequência da ignorância humana. O desconhecimento acerca da relação entre a prática consumista com apoio inconsciente aos projetos ligado à obsolescência programada, como a compra de um celulares novos mesmo não necessitando, e os problemas ligados ao excesso de lixo no ambiente, tendem a perpetuar esse perigo na sociedade.     Entretanto, a questão está longe de ser resolvida. A manutenção do pensamento consumista, ao resultar na larga escala de compras, estimula, além da produção de lixo, a retirada de recursos não renováveis do meio ambiente e consequente destruição da natureza, tornando necessária a realização de novas medidas que sanem a questão.       Para que se atenue esse cenário instável, portanto, faz-se necessária a atuação do Ministério da Educação, criando conteúdos na base curricular do ensino fundamental de escolas públicas e privadas, que abordem sobre a ligação do consumo desnecessário com a obsolescência programada e suas consequências ao ambiente, criando um senso crítico na sociedade. Aliado a isso, a prática da logística reversa deve tornar-se obrigatória, através da criação de leis e multas contra os não praticantes, para que a natureza não seja explorada indevidamente. Dessa forma, o Brasil estará livre dos perigos resultantes do pensamento baseado no lucro.