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Enviada em: 14/10/2017

O mundo convive diariamente com as consequências da obsolência programada, já que as inovações tecnológicas conquistam os consumidores a ponto de fazê-los aceitar ou até de não verem tal ato em troca de conforto e novidades nos aparelhos eletrônicos. À visto disso, há leis no Brasil que consideram essa prática abusiva, contudo, existem poucas denúncias por parte dos consumidores. Nota-se que esse problema é prejudicial para a sociedade e meio ambiente. Portanto, medidas a fim de reduzir os produtos com obsolência programada e livrar as sociedade de seus males são cabíveis.       Primeiramente, é preciso citar algumas das causas e origem desse tipo de prolema. Uma delas é o fato de o mercado visar ,principalmente, o lucro. Assim, quanto mais rápido um determinado produto estragar, mais a empresa irá vender. Além disso, como a  tem tecnologia evoluído, esse fato devia ser contrário. Sendo assim, com esse avanço, mais qualidade o objeto deveria ter . Todavia, a manipulação e a ganância interferem para que a sociedade não desfrute do bem estar que a ciência pode lhes proporcionar. Ademais, as empresas já notaram que, em geral, as pessoas gostam de comprar e estão sempre ambicionando produtos de alta tecnologia. Dessa forma, é, relativamente, fácil convencer seus clientes a comprarem novos produtos sem que esses notem que há um ato de má-fé por trás.       Em segundo lugar, é relevante destacar alguns dos perigos da obsolência programada. Um deles é o fato de o meio ambiente ser bastante prejudicado, uma vez que há mais produção de lixo não biodegradável e maior extração de matéria-prima para a fabricação dos mesmos. Além disso, há maior contaminação das águas, quando certos objetos são descartados incorretamente, maior utilização de combustíveis fósseis, o que polui o meio ambiente. Ademais, isso torna a sociedade consumista, pois cria o hábito de sempre comprar coisas novas quando as velhas estragam em vez de tentar consertá-las. E faz com que as pessoas façam dívidas em busca de um bem estar baseado no consumo. As crianças também são vítimas desse abuso, uma vez que já crescerão com hábitos de consumo exacerbado, dependentes e escravas do mercado que visa primeiramente o lucro.       Em suma, depreende-se que a obsolência programada é perigosa. Para proteger o meio ambiente e a sociedade, o governo deve fiscalizar as empresas através de técnicos altamente  especializados a fim de que esses analisem minuciosamente os produtos para verificarem se há obsolência programada nos mesmos. E as Organizações Não Governamentais, como o Greenpeace junto à mídia devem promover propagandas e campanhas nos meios de comunicação sobre a obsolência programada e seus perigos com objetivo de incentivar a população a denunciar abusos e mostrá-la o mal que isso causa à natureza e à sociedade para que assim as pessoas se adaptem aos 3Rs: reduzir, reciclar e reutilizar.