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Enviada em: 16/10/2017

No limiar do século XXI, com advento da globalização e da supremacia do capitalismo, o problema da obsolescência programada foi acentuado e agora, tornou-se um perigo para a sociedade hodierna, sendo um dos desafios mais prementes a serem transpostos na pós modernidade. São alguns dos principais danos acarretados por tal problemática no mundo atual o incentivo para que as pessoas sejam consumistas e o uso excessivo do meio ambiente em busca das matérias primas exigidas para sustentar a produção.   É inegável que a principal arma da ideologia capitalista consiste na manipulação do consumismo. Neste contexto, com objetivo de aumentar seus lucros, as empresam traçam estratégias a fim de maximizar o ato de comprar. Observa-se que um dos mais produtivos métodos tendo em vista a finalidade citada anteriormente, consiste na diminuição planejada da vida útil dos bens comercializados, assim, gera-se no mercado um novo motivo para adquirir outras mercadorias, visto que os usados, apesar de em bom estado, não apresentam um rendimento satisfatório e muitas vezes sequer funcionam. Une-se a isso, a denominada pelo filósofo Lipovetsky como "felicidade paradoxal" que é sentida durante a aquisição de algo e tem-se uma população consumista elevada a sua suma potência.    Outrossim, é evidente que um consumo exacerbado demanda que a produção e o uso de insumos de base também estejam em magnitudes elevadas. Tal necessidade, muitas vezes supera a capacidade do planeta de produzir novos recursos, fato este, por sua vez, aumenta a pegada ecológica, esta, nada mais é que o cálculo dos impactos deixados pelas atividades humanas na natureza. Ativistas do "greenpeace" proferiam uma frase na qual se afirma que quando a última árvore cair, o último rio secar, entre outros acontecimentos, vai ser perceptível o fato do dinheiro não ser comestível. A citação da Ong, reitera a urgência com que os hábitos das pessoas têm de mudar no intento de permanecer a terra um lugar passível de viver   Dessa forma, por se tratar de uma adversidade característica de um sistema global com ideologias liberais, é imperativo por parte do Ministério da Indústria e Comércio a atuação junto às empresas com o propósito de diminuir os casos de obsolescência programada, fiscalizando a qualidade das mercancias fabricadas. É imperativo que organizações do terceiro setor atuem de modo a pressionar grandes companhias a mudarem seus hapor meio de manifestações e difundindo informações acerca dos transtornos causados pela redução do tempo de uso de certos utensílios. Por fim, é nevrálgico a população atente-se a existência desse imbróglio e relate casos dessas competências  aos mecanismos de defesa do consumidor, no caso, no Brasil, o PROCON.